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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Atividade Física


Nosso mundo, hoje, é cercado de comodidades e confortos, como carros, ônibus, elevadores e outros, que fazem com que tenhamos uma enorme tendência à vida SEDENTÁRIA, isso é, sem atividade física ou esforços regulares.

A vida agitada também faz com que, após uma jornada de trabalho, sintamos “aquela preguiça” e prefiramos sentar e ver TV ou ir dormir. As mulheres que atuam em casa e trabalham fora normalmente são sacrificadas de um modo geral. Mas, apesar de tudo o que foi dito, isso é danoso à saúde.

Uma atividade física regular, seja lá qual for, é extremamente importante pois tem ação positiva sobre todo o corpo, fortalecendo-o, aumentando a resistência geral e mantendo ossos e músculos em boas condições.

Fortalece o coração, melhora as condições respiratórias e circulatórias (inclusive das varizes), flexibiliza as juntas e ajuda a fixar cálcio nos ossos (combatendo a artroses e a osteoporose), queima calorias e “gorduras”, inclusive sendo o principal fator capaz de aumentar o colesterol “bom” (HDL) e reduzir o colesterol “ruim” (LDL).

De um modo geral, melhora a aparência da própria pele e produz sensação de bem estar e saúde, facilitando, até mesmo, o sono.

Mas é importante estar atentos ao fato de que para que uma atividade física seja considerada um “exercício”, ela deve ser: Regular, ou seja, feita de preferência diariamente, inclusive sábados e domingos.

Sabe-se, hoje, que meia ou uma hora de exercícios diários é muito superior, para o corpo, do que uma ou duas sessões semanais longas e pesadas de esporte ou academia. Estas atividades esportivas ou de musculação podem e devem ser feitas, mas não eliminam a necessidade da regularidade nos exercícios.

Agradável (se a pessoa não gosta, enjoa rápido e arruma mil desculpas para não fazer) e realístico, ou seja, não adianta inventar programas diários que não tenham chance de ser cumpridos.

É melhor algo mais simples e curto, mas que seja regularmente efetuado. Roupas e calçados adequados e confortáveis e equipamentos de proteção, se indicados, devem ser usados. Progressiva, ou seja, deve respeitar as condições de cada um.

Aos poucos, com a melhora do condicionamento físico, ela poderá ser ampliada e variada. O horário não é importante: alguns preferem pela manhã, descansados. Outros preferem “fechar o dia”. Tanto faz, desde que respeite o gosto da pessoa. Qualquer tipo de atividade física é boa.

Um bom exemplo de atividade física simples é CAMINHAR, quer em pistas, ruas ou em esteiras. Sobre isto falaremos em outra oportunidade. Não esquecer, finalmente, que pessoas acima de 40 anos devem, antes de entrar num programa de exercícios, passar por uma consulta médica com seu clínico ou cardiologista, para avaliar suas condições e receber orientações, procurando, assim, reduzir os riscos de problemas ou abusos.

Treino para o coração reduz em 40% o risco de doenças


Atividade na esteira aumenta o condicionamento e poupa as articulações

Além dos benefícios para quem deseja emagrecer, os exercícios são conhecidos pelas vantagens que trazem à saúde e os benefícios ao coração destacam-se entre eles. Com o treino certo, seu coração trabalha muito melhor e com menos esforço. Enquanto um sedentário tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 bpm. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de problemas cardiovasculares.

Os exercícios ajudam você a manter a eficiência do coração e desfaz a lenda de que a musculação pode ser ignorada caso seu objetivo seja, simplesmente, melhorar o condicionamento físico.

Que exercícios favorecem o sistema cardiovascular?
Para favorecer o sistema cardiovascular, os exercícios precisam elevar a frequencia cardíaca. É o caso da caminhada, da bicicleta, da natação e corrida.

Quais são os melhores estímulos para o coração?
Os melhores estímulos são a mescla de dois tipos de treino. O treino contínuo e o intervalado. Como o próprio nome diz, o treino contínuo caracteriza-se pela manutenção da frequencia cardíaca em uma mesma intensidade (70% da frequencia cardíaca máxima, por exemplo) e tem, como principal benefício, a dilatação das câmaras cardíacas, algo fundamental para a melhora do rendimento do coração.

Já o treino intervalado beneficia a saúde cardiovascular pela sua capacidade de fortalecer o miocárdio (músculo cardíaco), aumentando a eficiência de bombeamento de sangue realizado pelo coração. Este treino caracteriza-se pela variação da frequencia cardíaca. Tentamos atingir uma intensidade mais alta por determinado tempo (correr a 90% da frequencia cardíaca máxima por 2 minutos, por exemplo) e, em seguida, propiciar uma recuperação parcial do corpo (caminhar até atingir 70% da frequencia máxima, por exemplo). O número de séries vai depender do condicionamento de cada indivíduo.

Como os outros músculos, o coração aumenta de tamanho por causa do treino?
Sabemos que atletas com grande adaptação cardíaca demonstram um aumento do tamanho das cavidades (principalmente do ventrículo esquerdo) e da grossura do miocárdio. Com os aumentos da força de contração, do volume sanguíneo e do ventrículo cardíaco, o coração passa a bombear mais sangue por minuto com menos esforço. Enquanto um sedentário tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 bpm. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de problemas cardiovasculares.

A musculação também ajuda o coração? Ou não faz diferença?
A musculação melhora a economia de movimento, ou seja, se os seus músculos estão mais fortes, você consegue realizar as atividades com menor esforço. Isso atrasa a exaustão do corpo e permite que você faça treinos mais puxados. Outro benefício que a musculação gera ao coração é o aumento da pressão arterial diastólica, o que garante maior fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.

É melhor usar aparelhos ou fazer aulas?
Os aparelhos são uma ótima opção para alunos iniciantes, pois o controle da velocidade de execução, amplitude de movimento e técnica são maiores. Já os alunos com maior vivência esportiva podem partir para as aulas em razão de terem maior consciência corporal.

Como manter o estímulo (e não deixar que o coração permaneça numa espécie de platô)?
Os grandes especialistas em saúde cardiovascular sugerem que a variação da modalidade é mais benéfica do que a manutenção da mesma atividade aeróbia. Desta forma, se eu faço natação na segunda-feira, corrida na quarta-feira e pedalo no final de semana, eu propicio maior benefício à saúde cardiovascular do que a mantendo o mesmo gasto esportivo. A variação de treino contínuo e intervalado também mostrou-se mais eficaz no aumento do consumo de oxigênio.

Qual o melhor exercício para o coração?
Sabemos que é necessário grande equilíbrio na prescrição dos treinos para que o aluno não entre em "overtraining" (excesso de treinamento) e venha a ter uma lesão músculo-esquelética. Hoje em dia, a caminhada em esteiras com velocidade entre 4,0 e 6,0 km/h (acima disso poderá prejudicar a coluna lombar) e com inclinação entre 2 e 12% (sem segurar na barra de apoio) é uma atividade cardiovascular excelente. Ao mesmo tempo em que consegue elevar a frequencia cardíaca para uma zona de treinamento mais eficaz do que uma caminhada normal, este tipo de treino tem uma sobrecarga articular muito menor para os tornozelos, joelhos e coluna do que o treino de corrida tradicional.