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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Treino para o coração reduz em 40% o risco de doenças


Atividade na esteira aumenta o condicionamento e poupa as articulações

Além dos benefícios para quem deseja emagrecer, os exercícios são conhecidos pelas vantagens que trazem à saúde e os benefícios ao coração destacam-se entre eles. Com o treino certo, seu coração trabalha muito melhor e com menos esforço. Enquanto um sedentário tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 bpm. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de problemas cardiovasculares.

Os exercícios ajudam você a manter a eficiência do coração e desfaz a lenda de que a musculação pode ser ignorada caso seu objetivo seja, simplesmente, melhorar o condicionamento físico.

Que exercícios favorecem o sistema cardiovascular?
Para favorecer o sistema cardiovascular, os exercícios precisam elevar a frequencia cardíaca. É o caso da caminhada, da bicicleta, da natação e corrida.

Quais são os melhores estímulos para o coração?
Os melhores estímulos são a mescla de dois tipos de treino. O treino contínuo e o intervalado. Como o próprio nome diz, o treino contínuo caracteriza-se pela manutenção da frequencia cardíaca em uma mesma intensidade (70% da frequencia cardíaca máxima, por exemplo) e tem, como principal benefício, a dilatação das câmaras cardíacas, algo fundamental para a melhora do rendimento do coração.

Já o treino intervalado beneficia a saúde cardiovascular pela sua capacidade de fortalecer o miocárdio (músculo cardíaco), aumentando a eficiência de bombeamento de sangue realizado pelo coração. Este treino caracteriza-se pela variação da frequencia cardíaca. Tentamos atingir uma intensidade mais alta por determinado tempo (correr a 90% da frequencia cardíaca máxima por 2 minutos, por exemplo) e, em seguida, propiciar uma recuperação parcial do corpo (caminhar até atingir 70% da frequencia máxima, por exemplo). O número de séries vai depender do condicionamento de cada indivíduo.

Como os outros músculos, o coração aumenta de tamanho por causa do treino?
Sabemos que atletas com grande adaptação cardíaca demonstram um aumento do tamanho das cavidades (principalmente do ventrículo esquerdo) e da grossura do miocárdio. Com os aumentos da força de contração, do volume sanguíneo e do ventrículo cardíaco, o coração passa a bombear mais sangue por minuto com menos esforço. Enquanto um sedentário tem de 80 a 100 batimentos por minuto, uma pessoa condicionada está entre 60 e 70 bpm. Pode parecer pouco, mas essa melhora na eficiência diminui em 40% o risco de problemas cardiovasculares.

A musculação também ajuda o coração? Ou não faz diferença?
A musculação melhora a economia de movimento, ou seja, se os seus músculos estão mais fortes, você consegue realizar as atividades com menor esforço. Isso atrasa a exaustão do corpo e permite que você faça treinos mais puxados. Outro benefício que a musculação gera ao coração é o aumento da pressão arterial diastólica, o que garante maior fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.

É melhor usar aparelhos ou fazer aulas?
Os aparelhos são uma ótima opção para alunos iniciantes, pois o controle da velocidade de execução, amplitude de movimento e técnica são maiores. Já os alunos com maior vivência esportiva podem partir para as aulas em razão de terem maior consciência corporal.

Como manter o estímulo (e não deixar que o coração permaneça numa espécie de platô)?
Os grandes especialistas em saúde cardiovascular sugerem que a variação da modalidade é mais benéfica do que a manutenção da mesma atividade aeróbia. Desta forma, se eu faço natação na segunda-feira, corrida na quarta-feira e pedalo no final de semana, eu propicio maior benefício à saúde cardiovascular do que a mantendo o mesmo gasto esportivo. A variação de treino contínuo e intervalado também mostrou-se mais eficaz no aumento do consumo de oxigênio.

Qual o melhor exercício para o coração?
Sabemos que é necessário grande equilíbrio na prescrição dos treinos para que o aluno não entre em "overtraining" (excesso de treinamento) e venha a ter uma lesão músculo-esquelética. Hoje em dia, a caminhada em esteiras com velocidade entre 4,0 e 6,0 km/h (acima disso poderá prejudicar a coluna lombar) e com inclinação entre 2 e 12% (sem segurar na barra de apoio) é uma atividade cardiovascular excelente. Ao mesmo tempo em que consegue elevar a frequencia cardíaca para uma zona de treinamento mais eficaz do que uma caminhada normal, este tipo de treino tem uma sobrecarga articular muito menor para os tornozelos, joelhos e coluna do que o treino de corrida tradicional.

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