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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Emagrecimento e perda de Peso

Emagrecer significa reduzir o volume de gordura das células adiposas do corpo. Perder peso é o desequilíbrio ou redução da massa corporal (perda de peso total) verificada por meio de balança. A perda de peso relaciona-se com a perda de gordura corporal e outros tecidos. Emagrecer nem sempre esta acompanhado ou relacionado com a perda de peso total. O emagrecimento verifica-se por meio de testagem com equipamentos e técnicas especiais do tipo: adipômetro, futrex, bioimpedância, pesagem hidrostática, dentre outros.
Podemos emagrecer sem perder peso ou mesmo aumenta-lo, durante o processo de treino, principalmente por meio da musculação a qual beneficia ganhos em massa muscular, sangue e líquidos corporais que são constituintes da massa corporal magra ou livre de gordura. Na maioria dos casos de treinamentos, exemplificado aqui pela musculação, observa-se perda de massa corporal gordurosa com pouco ou nenhuma perda de peso corporal total. Diga-se de passagem que a manutenção ou o aumento do peso corporal é objetivada, nos casos de pessoas com baixo peso muscular e corporal total, e por atletas de elite.
Tenho encontrado com certa freqüência pessoas com peso corporal dentro dos padrões do I.M.C (índice de massa corporal) porém com percentuais de gordura extremamente elevados, ou seja pessoas obesas apesar de estarem dentro dos padrões recomendados. O oposto também é verdadeiro, ou seja, pessoas com peso corporal total dentro ou acima dos padrões do I.M.C com elevada massa muscular e baixo nível de gordura, ou seja, indivíduos magros apesar de estarem pesados. Outra situação não menos intrigante é de indivíduos com baixo peso corporal e com percentual elevado de gordura sobretudo sedentários, as quais não são menos obesas do que aquelas citadas no primeiro exemplo deste parágrafo.
Há uma necessidade de maior individualização para prescrição de trabalhos visando emagrecimento, exatamente para que não sejam cometidos excessos nutricionais e de treinamentos. Devemos saber de forma mais apurada possível qual a situação física e nutricional do indivíduo na atualidade. Levar em consideração apenas o desejo pessoal em atingir determinado peso corporal, assim como seguir tabelas que foram desenvolvidas na sua maioria em países com outro perfil populacional e, principalmente a uns trinta anos passados, é um grande equívoco.
Primeiramente precisamos determinar o perfil de gordura corporal e compara-lo com tabelas por faixa etária e sexo. Segundo não devemos tentar relacionar o peso corporal com índices de massa corporal, única e exclusivamente. A observação do perfil dos caracteres sangüíneos tais como: colesterol total, HDL, LDL, número de hemácias, glicose sangüínea, atividade física praticada e o estado de saúde geral é o que mais importa para garantir possíveis correções em tempo útil nos elementos degradantes da saúde como um todo.
É bastante normal encontrarmos pessoas comuns e atletas sadios com percentuais de gordura mais elevados, assim como pessoas magras com problemas sérios de saúde. A aparência ou a forma física não são elementos confiáveis para julgar padrões de saúde. Os extremos não devem nunca servir como referência. A busca pelo equilíbrio físico, social e espiritual deve ser permanente e esta será mais atrativa aos componentes motivacionais pelo fato de não ser algo superficial ao homem.
Uma observação importante é que não devemos classificar nenhum indivíduo como necessitando principalmente de perder peso (atitude em moda na atualidade), antes de estarmos com os devidos resultados de testes padronizados e aceitos cientificamente.
Qualquer atividade física emagrece por utilizar energia para a sua realização. Independe do tipo de trabalho físico que seja realizado, aeróbio ou anaeróbio, o fato é que nenhuma atividade física engorda. Em pesquisas citadas por Niemam (1999), o conjunto de atividades aeróbias, atividades com pesos e dieta foram as que mais reduziram o peso corporal. Apesar desses dados, o controle alimentar é o primeiro passo para aqueles que necessitam perder peso. O controle dietético torna-se a mais indicada e eficiente forma para redução do peso corporal nos obesos, principalmente porque estes indivíduos não possuem uma capacidade física privilegiada, assim como é mais fácil estimular o indivíduo a realizar dietas do que exaustivos treinos.
A perda de peso experimentada pelos obesos em atividades físicas aeróbias combinada com dieta, assim como atividades com pesos e dieta, é menor comparada a somente dieta. Não devemos negar a importância do exercício físico para melhorias e prevenção das condições de saúde, por este motivo o mesmo não deve ser omitido dos programas para estimular a perda de peso. Devemos ficar cientes de que as atividades físicas devem ser o elemento coadjuvante e não o principal no controle sobre o peso corporal.
Nunca esqueça de que o importante é levar um estilo de vida mais ativo e constante durante todo o ciclo de vida. Visando um melhor controle sobre a gordura corporal e hábitos saudáveis nutricionais, busca-se na atualidade o auxílio nos conhecimentos firmados da educação física, da nutrição e da medicina. "Buscar caminhos apenas visando padrões estéticos divulgados pala mídia é um erro”.
Encontrar um estilo para viver objetivando melhorias permanentes na qualidade de vida, é neste ponto onde situa-se o encontro ou a chave da felicidade, ou seja, do equilíbrio orgânico e da plenitude espiritual.